De Política, JC Bio Gato, Titico, Zezin Buchin, Zuca de Caricé e Zé de Tonga, Louro Elias, Paizinha e Juba, Tembú, Boreu e Fifi. À primeira vista, parece a formação de um time de várzea, no ainda considerado o País do futebol.
Mas, na verdade, trata-se de uma pequena amostra do conjunto de vereadores eleitos no último domingo em Pernambuco.
A extensa relação dos aprovados nas urnas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que, pelo País afora, os políticos mais próximos do povo – como se costuma chamar os vereadores – usam mesmo, nas disputas, é a forma peculiar como são conhecidos.
E, aí, haja apelido.
E muita, muita curiosidade.
Em Pernambuco, por exemplo, há um “Lula-lá” vereador.
Ele foi eleito com 386 votos em Correntes, no Agreste do Estado – ficou na última colocação entre os nove vereadores da cidade, deixando na suplência o Cícero Briguinha (PR), que conseguiu 307 votos.
O detalhe é que o “Lula-lá” de Correntes é do DEM, partido que mais faz oposição ao presidente Lula e ao PT.
Também há o Zé do Bar, aliás, são dois: um elegeu-se em Abreu e Lima pelo PMDB e o outro em Barra de Guabiraba, pelo DEM (Zé Chopinho, PSB, ficou na 1ª suplência em Capoeiras).
E o Peinha de Tião (PR), que se elegeu, exatamente na … última colocação em Serra Talhada.