Carol, Escrevo para contar o absurdo que me aconteceu no dia da eleição.
Deixei pra ir votar mais tarde.. perto das 16:00, como esperado a seção estava vazia e eu me dirigi à mesa com meu título e a identidade na mão.
Entreguei os documentos e fiquei assistindo ao mesário procurar meu nome na lista.
Ele até demorou um pouco pra achar meu nome e eu fui o primeiro a notar o erro (ou seja lá o que houve!) porque até então ele quis dar uma disfarçada e procurar mais.
Até então, eu achava que a pessoa havia apenas assinado no lugar errado, e como eu teria que assinar antes de votar eu decidi esperar que alguém responsável dissesse como proceder.
Demorou alguns minutos até que chegou alguém que me disse pra assinar no lugar do segundo turno (logo abaixo da assinatura do primeiro turno) e continuar a votação… foi quando eu percebi que haviam levado o comprovante também!
Nessa hora, encontrei um amigo que esperava a resolução do meu problema pra poder votar, já que ele votava na mesma seção, e até brinquei com ele dizendo que agora só faltava terem votado por mim.
Minutos depois, descobri que foi exatamente isso que aconteceu!
Na hora eu já estava meio sem paciência e pedi que chamassem o responsável para resolver tudo isso e eu poder votar, mas de fato, não tinha ninguém do TRE no Rotary pra resolver.
Então me disseram que eu não poderia votar.
Tudo bem, eu não voto.
Vamos justificar?
Como, se pra o sistema eu já havia votado?!
Tudo bem, vamos por em ata!
Que ata?
Pasme, nem isso tinha… escreveram o que aconteceu num pedaço de papel e me disseram pra eu procurar o TRE durante a semana pra justificar meu voto… inclusive outra falha dessa eleição foi a falta de material!
Um amigo meu da faculdade é de Picos, Piauí, e foi justificar seu voto e teve que fazer numa nota fiscal de supermercado que ele tinha no bolso porque nessa seção não tinha nenhum papel pra ele escrever.
Mas enfim, o que mais me chateou nessa história foi perder meu voto e saber que existe a possibilidade de alguém ter votado de propósito em meu lugar.
Abraço, Davi Fernandes