Enquanto uns sofrem com a crise, outros já começam a lucrar com ela.
A gerente operacional Ruth Rocha, 45, trabalha no ramo de factoring e diz que até agora só tem lucrado. “A crise pra mim tem sido ótima.
Como trabalho no ramo de factoring, os créditos aos bancos estão sendo restritos.
Aí o pessoal não tem como trabalhar com banco e corre para o ramo de factoring”, comemora.
De acordo com Ruth Rocha, emprestar dinheiro está sendo um bom negócio, apesar de existir o risco de calote. “Estamos arriscados à inadimplência.
A gente tem que procurar analisar bem o crédito para poder dar”.
Segundo ela, a grande procura acabou elevando a taxa de juros. “A gente trabalhava com 2,5%, 3%, e hoje trabalhamos com 4%, 4,5% e até 5%”, conta.