Do site da CNI Brasília - A atividade da indústria de transformação brasileira se acomodou no mês de agosto, mostra a pesquisa Indicadores Industriais divulgada hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em Brasília.
De acordo com a pesquisa, foram dois os motivos para essa acomodação: a alta base de comparação, porque os meses de junho e julho tiveram grande crescimento; e o efeito calendário, uma vez que agosto teve dois dias úteis a menos tanto na comparação com julho quanto com agosto do ano passado.
Apesar do arrefecimento visto no mês, na comparação anual o desempenho da indústria manteve o ritmo.
O faturamento real do setor cresce a 8,2% no período de janeiro a agosto na comparação com igual período do ano passado.
As horas trabalhadas crescem 5,7% na mesma base comparativa, o emprego cresce 4,4% e a massa salarial real, 5,1%.
Em relação a agosto do ano passado, todas as variáveis apresentaram crescimento.
O faturamento real subiu 0,8%, as horas trabalhadas ficaram 3% acima, o emprego aumentou 4% e a massa salarial, 3,6%.
Na comparação com julho, no indicador já dessazonalizado, o faturamento real recuou 2,3% em agosto, enquanto as horas trabalhadas e o emprego mostraram estabilidade, com crescimento de 0,1%.
Capacidade instalada A utilização da capacidade instalada se manteve no mesmo nível de julho.
Passou de 83,4% para 83,5%.
Houve um crescimento de um ponto percentual em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o indicador fora de 82,5%.
Esse indicador apresenta estabilidade nos últimos três meses.
No mesmo período, as horas trabalhadas na produção cresceram 1,6%. “Esse comportamento só é possível pela maturação de investimentos já em curso, que ampliam a capacidade produtiva da indústria”, diz o texto da pesquisa.