Hoje, o Wall Street Journal publicou matéria que informava que “os prospectos para os mercados emergentes estão se apagando” com a crise mundial.
Jornais europeus e americanos relatam que os países emergentes, considerados mais preparados para enfrentar este momento de incertezas, não estão imunes à crise com se imaginava.
Pedro Raffy Vartanian, professor do curso de Relações Internacionais da Trevisan Escola de Negócios e consultor do Núcleo de Negócios Internacionais da Trevisan Consultoria, comenta que “as fortes quedas observadas nas bolsas de valores refletem as perspectivas desfavoráveis para as economias. “Em meio ao debate sobre o descolamento dos países emergentes das economias americana e européia, percebe-se que, de fato, nenhuma economia permanecerá incólume à crise, que já pode ser sentida no Brasil, inicialmente pelo canal do câmbio, que é a variável diretamente conectada com o exterior.
Em um segundo momento, o comércio internacional pode ser afetado, pela queda na exportação de commodities, em decorrência da diminuição na taxa de crescimento dos países.
A falta de liquidez deve, ainda, reduzir os investimentos empresariais na medida em que o custo do capital aumenta devido à crise financeira”.