A Associação dos Oficiais, Subtenentes e Sargentos (AOSS) vai entrar com representação na Justiça em favor de dois militares presos em cunfusão com seguranças do governador Eduardo Campos.

O episódio aconteceu nesse sábado (4) no município em Jurema, Agreste do Estado.

O presidente da AOSS, capitão Vlademir Assis, afirma que o sargento Osvaldo Vilela de Araújo e o tenente Evandro Casé Viana foram presos de forma “abusiva e humilhante após deter um segurança pessoal do governador”. “Eduardo Campos e sua equipe de segurança da Casa Militar foram até a cidade de Jurema sem agendar ou avisar.

Lá, foram recebidos por militantes que promoveram foguetório, passeata e carreata.

Ao reprimir a ação, o tenente e sargento foram detidos”, conta.

De acordo com a lei eleitoral, as carreatas e eventos de massa são proibidos no dia antes ao pleito.

O capitão Vlademir Assis garante que o juiz da 124ª Zona Eleitoral, Dr.

Carlos Fernando Carneiro Valença Filho, determinou a detenção da equipe que escoltava o governador e participantes do movimento. “A confusão está registrada no TCO nº 033/2008.

O Cabo Marcos Antonio da Silva, segurança do governador, foi preso pelos militares, mas depois teve a liberdade decretada, já que o eleitor não pode ser preso 48 horas antes do pleito”, afirma o presidente AOSS, capitão Vlademir Assis.

Passada a confusão, Assis disse que acusaram os militares de atentarem contra a segurança do governador. “Os policiais que estavam de serviço e cumpriram a determinação judicial foram presos e se encontram detidos até agora.

A determinação foi do Comandante Geral da PMPE, Cel.

José Lopes”, acusa.

O sargento e tenente estão recolhidos no Batalhão Duarte Coelho (1° BPM) em Olinda.