Neste domingo (5 de outubro), o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) realiza em todo Brasil, a 2ª Mobilização Nacional da Campanha Ficha Limpa, quando serão montadas bancas para coletar assinaturas do lado de fora em diversas das seções eleitorais, aproveitando o momento em que os eleitores estarão com os títulos na mão.

O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), do qual o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) faz parte, vai aproveitar o momento em que o eleitor estará com título na mão, para impulsionar a campanha Ficha Limpa, que busca apoio contra os candidatos condenados em primeira instância, os chamados ficha suja.

Na sexta, entidades que apóiam o Comitê Nacional do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) em Pernambuco se reuniram, no auditório da OAB-PE, para acertar os detalhes da mobilização no domingo (05).

A Ouvidoria da OAB-PE, criada há um mês, também vai atuar nas eleições, neste domingo (05).

Segundo o presidente Jayme Asfora para receber denúncias de irregularidades no pleito, caso ocorram. “Vamos contar com seis advogados de plantão para receber e encaminhar denúncias para os orgãos compententes”.

O cidadão que presenciar irregulares eleitorais neste dia, como as proibidas bocas de urna, vai poder acionar a Ouvidoria da OAB-PE, que atuará com seis advogados de plantão, através do telefone (81) 3424-1012 e do e-mail: ouvidoria@oabpe.org.br. “No encontro de sexta definimos os pontos de coletas de assinatura aqui no Estado e discutimos também outras maneiras de ampliarmos o trabalho em torno do abaixo assinado”, afirmou o presidente da OAB-PE, Jayme Asfora.

Em todo o País, além das OABs, a campanha tem o apoio da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF); Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Conselho Federal de Contabilidade, entre outras.

Os articuladores do abaixo-assinado precisam obter 1,3 milhão de adesões para fazer a Câmara dos Deputados aceitar o projeto de lei que muda a lei de inelegibilidades (LC 64/90), vetando candidatos já condenados pela justiça, mesmo que ainda tenham direito a apelação em instâncias superiores.

Já há 350 mil assinaturas.