Em seu último ato de campanha de rua do primeiro turno, o candidato a prefeito de Olinda Arlindo Siqueira (PTB) fez um desabafo no comício realizado no Largo do Amparo, nesta quinta (02), criticando a postura de seu partido.
Ficou claro que a mágoa maior é com o deputado Armando Monteiro, que negou apoio do partido ao prefeiturável. “Não sou inimigo dele, mas ele me tratou pior que um inimigo.
Olinda vai mostrar que não aceita postura de covardes.
O povo vai responder a esse massacre que sofri com uma vitória nas urnas”, afirmou.
Ele acrescentou que foi traído por Armando, que antes do lançamento de sua pré-candidatura era conhecido por apenas 3% dos olindenses, mas após o processo de reestruturação do PTB em Olinda Armando passou a ser uma referência para quase 20% da população. “Ele era um desconhecido em Olinda.
Trabalhamos o seu nome e imagem para que Olinda soubesse quem era ele.
Não recebi um centavo de Armando Monteiro.
O PTB de Pernambuco não precisa de dinheiro de empresário falido.
Ao passar a eleição, vou a Brasília conversar com Roberto Jeferson, para propor uma reforma no PTB estadual.
Pernambuco precisa de políticos sérios e de palavra”, afirmou.
Quanto ao seu principal adversário na disputa pela prefeitura, Renildo Calheiros (PCdoB), o petebista afirmou que tem uma boa relação pessoal, mas diferenças políticas. “Acredito que o PCdoB não serve para administrar Olinda.
Renildo Calheiros serve como deputado federal, cumprindo seu papel mandando recursos para a cidade que o elegeu.
Isso não é favor, é obrigação.
Essa administração de Luciana Santos acabou com a nossa cidade”, declarou.
Para o dia da eleição, Arlindo prometeu uma “onda vermelha” na cidade. “A gente vai usar vermelho do coração e das raízes libertárias de Olinda.
Fizemos uma campanha sem ódio, sem medo e com coragem.
Não sei se vou para o segundo turno com Renildo ou Jacilda, mas eu estarei lá com certeza.
Faz 40 anos que um filho de Olinda não administra a cidade.
Tenho hoje a sensação do dever cumprido e vamos rumo à vitoria”, afirmou.