Apesar da fala do coordenador do projeto Recife Olinda Cultural César Barros afirmando que concorda com o leilão dos galpões da Rede Ferroviária, o certame surpreendeu o pessoal da Prefeitura do Recife.

Com as eleições, a PCR não se debruçou sobre o desfecho e ficou sabendo da decisão pelo Diário Oficial da União, em decisão publicada no dia 18 de setembro.

Os terrenos do cais eram parte do espólio da Rede e, no modelo inicial desenhado pela PCR, deveriam entrar como capitalização de um fundo que iria fazer face, no futuro, aos passivos da empresa em liquidação.

Pelo jeito, o governo federal decidiu trazer a valor presente e não apostar apenas na valorização do terreno para fazer dinheiro e pagar os créditos trabalhistas ou previdenciários. “Com o novo posicionamento, mudou tudo.

Os municípios não foram notificados.

Não fomos notificados de que ocorreu o desembaraço”, explica uma fonte da PCR.