Durante caminhadas em comunidades do Recife - no Córrego do Euclides e em Bola na Rede - o candidato a prefeito Carlos Eduardo Cadoca (PSC) afirmou, nessa segunda-feira (29), que a cidade precisa de “mais tempo para refletir sobre as propostas que podem mudar o rumo da cidade, votando consciente, para levar a eleição a um segundo turno”. “O eleitor precisa de mais tempo para refletir sobre as propostas que podem acabar com as filas da humilhação nos postos de saúde, na educação precária, na violência que mata todos os dias pessoas inocentes”, disparou.
Perguntado sobre a mudança nas inserções comerciais da TV, o postulante justificou que reformulou a estratégia e não o conteúdo. “Desde o começo do episódio da cassação do candidato do PT, defendi a legalidade do julgamento.
Tive a cautela de não me envolver.
A Polícia Federal foi chamada para coletar dados, houve o julgamento de um juiz em primeiro grau”.
Quanto ao pedido de suspeição feito pelo PT sobre o juiz Nilson Nery, Cadoca opinou que essa é uma questão técnica e toda sentença é passível de recorrer, sobretudo em primeiro grau.
Deve ir para segunda e terceira instâncias. “A defesa do juiz será feita pelo próprio judicário se for o caso”.
Cadoca afirmou entender que o juiz apenas tornou a sentença pública. “Mesmo no Diário Oficial estaria tornando-a pública, é do próprio processo.
Não há erro nisso.
Se houve erro de sentença, corrige-se em outra instância e se não houve ratifica-se a sentença dada, é do rito processual”.
Sobre o debate que será feito esta semana pela TV Globo, ele disse que o formato permite a discussão de temas sobre a cidade e, em um segundo momento, os temas serão livres. “Aí caberá a cada postulante formular suas perguntas e questionamentos sobre o que quiser e colocar o que achar interessante para conquistar votos”.