O guia de João da Costa abrir dizendo que depois de ‘surpresa inicial’ a ‘campanha continua’, sem citar uma única vez a palavra cassação, como determinou a Justiça em primeira instância.

Para esclarecer os eleitores, a produção convocou o insuspeito ex-ministro da Justiça Fernando Lyra, que minimizou o episódio. “Ele é candidato.

Foi julgado na primeira instância, ainda há muitos tribuinais.

Não tem que se preocupar”, afirmou, para o ex-repórter global Leonel da Mata.

Lyra não se furtou a analisar a edição da revista do Orçamento Participativo, também objeto da mesma ação e um dos motivos que levaram o juiz eleitoral Nilson Nery a cassar o registro de João da Costa. “É uma prestação de contas da prefeitura.

Nem candidato ele era ainda.

Não afeta”, argumentou.

A parte mais complicada foi a parte em que a produção usou uma decisão de um desembargador eleitoral, no caso João Carneiro Campos, primo do governador, para defender a tese de que Costa continua candidato.

Naquele estilo E Atenção, o TRE acaba de decidir que João da Costa é candidato, anunciou o ex-repórter Leonel da Mata.

Cita o pedaço que diz que não há decisão definitiva no caso, etc.

Na verdade, a decisão citada não decidiu isto. É uma resposta de João Carneiro Campos a um pedido do DEM para tirar do ar a campanha do petista, negado.

Veja a decisão aqui O guia também bate na tecla da vitimização. “Eles estão fazendo de tudo para derrubar João da Costa.

Querem confundir vocês.

Não acreditem em boatos”.

João da Costa pode continuar no guia da TV, mesmo cassado