Por Isaltino Nascimento Venho a público fazer uma reflexão sobre as declarações destemperadas da deputada Terezinha Nunes (PSDB) a meu respeito e sobre o Partido dos Trabalhadores. É impressionante como ao perder no debate de idéias estabelecido pelas eleições municipais do Recife, essa gente acostumada ao neoliberalismo, ao patrimonialismo e às práticas retrógradas da ditadura venha tentar descredenciar uma candidatura aprovada pela maioria dos recifenses, que é a de João da Costa.

Diante da iminente vitória nas urnas de João da Costa, respaldada pela maioria dos eleitores do Recife – como mostraram recentemente todos institutos de pesquisa – essa gente recorre a artifícios do passado para tentar colocar em xeque um projeto que prima pela democratização do acesso da população mais carente aos bens públicos.

Vivemos hoje um momento de consolidação da democracia, no qual o conceito de cidadania é o cidadão.

E neste processo esses mesmos cidadãos escolhem seus representantes políticos de forma direta, pelo voto, livremente.

Afortunadamente estamos distantes daquele período assombroso da ditadura, no qual um grupo minoritário – ao qual a referida deputada é ligada – estava acostumado a concentrar o poder, manipular a vontade alheia, numa relação na qual ao povo restavam apenas as migalhas.

No PT não existem aloprados e sim pessoas comprometidas em manter um poder público que prima pela equidade da distribuição de renda e por um país mais justo.

Tendo como exemplo maior o presidente Lula, que deu um novo norte ao país, e tem o respaldo do povo brasileiro por meio da aprovação maciça do seu governo.

A aprovação do presidente Lula é tanta que aqui os candidatos de oposição não têm a coragem de assumir em seus guias eleitorais que seus partidos na Câmara e no Senado fazem oposição a ele e que vivem tentando impedir que o governo petista consiga administrar o Brasil.

E ficam fazendo jogo de cena, dizendo que vão estabelecer parceria com o presidente Lula, quando na verdade são contra os seus projetos, com medo de perder voto.

O novo rumo tomado pelo Brasil com Lula, pelo Estado de Pernambuco com o governador Eduardo Campos e pelo povo recifense sob a batuta do prefeito João Paulo é demais para essa gente.

Desta forma, fica mais patente porque num debate televisivo, no qual ela e o deputado Maviael Cavalcanti (DEM) participavam junto comigo, a única forma de tentar desqualificar a minha argumentação sob os últimos episódios das eleições no Recife foi partir para o mero joguete de ataques sem fundamento.

Comportamento lamentável.

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