De acordo com as informações que constam no parecer do MP, encaminhado ao juiz Nilson Nery, que acompanha e deve julgar a denúncia de suposto abuso da máquina na Secretaria de Educação da PCR, em favor de João da Costa, os funcionários com cargos comissionados trabalhavam na campanha em pleno horário de trabalho oficial. “Há o escalonamento de atividades de servidores públicos da Secretaria de Educação em horário de expediente para atuar em atos de campanha do candidato João da Costa”, descreve a promotora Andréa Nunes, que pediu a investigação da Polícia Federal. “… recebendo muitas vezes constrangidas desculpas dos servidores que não puderam participar dos atos de campanha por estarem trabalhando”, diz em outro trecho.

A tal agenda de mobilização consta de um CD, na categoria arquivos João da Costa, que estavam nos computadores da Escola Aberta, sob a responsabilidade de Elcyene Carvalho. “As correspondências eletrônicas, apreendidas em vários laudos, pelo seu conteúdo, confirmam o teor das mensagens que já circulavam na rede aberta de computadores através de grupos de discussão”.

Aglailson também enviou ao Blog, por fax, uma carta do ano de 1984, na qual a irmã de Henrique pede proteção de vida ao governador depois de ter sido agredida e ainda o classifica de ‘um monstro’. “Eles querem ganhar na violência.

Do jeito que estão fazendo, vai haver morte.

Eles estão dando tapa na cara de gente nossa aqui”, frisou.

Veja a íntegra do parecer do MP aqui