Por Fernando Castilho, especial para o Blog de Jamildo Miami-(Florida-EUA) - A cidade que mais recebe brasileiro quer ser também uma das que, no futuro, mais deve enviar turistas americanos ao Brasil, a partir de uma informação estratégica que já esta disponível nos site das duas das mais principais companhias aéreas americanas (American Arlines e Delta) que começam a operar linhas partindo do Recife a partir de novembro e dezembro.
A simples informação de que a AA e a Delta terão vôos para o Recife já é vista como determinante uma vez que por força de 11 de setembro as restrições de entrada de estrangeiros nos Estados Unidos transformaram-se numa marca assim como reforçou a idéia dos americanos de viajar apenas em componhais americanas.
Na verdade, o turista americano que Pernambuco quer atrair e o que tem maior poder aquisitivo e com os vôos poderá ser abordado por operadoras americanas que trabalham com o foco do Brasil.
Também animou as operadoras brasileiras que operam com o mercado americano destinado ao Brasil que acreditam ser possível incluir o destino Recife na malha de ofertas na extensa grade de linhas internacionais dos dois gigantes americanas do transporte.
A confirmação dos dois vôos reforçou a importância da primeira missão internacional que o Recife Bureau Convention com a AmCham Recife organizou aos Estados Unidos para conhecer as boas práticas de negócios que os Convention das cidades de Miami, Chicago e Atlanta desenvolvem e captar informações e dados sobre como o setor de turismo pode se beneficiar melhor do que o mercado pode se tornar para o destino Recife.
Na cidade de Miami, de onde partirá a nova rota para Recife com escala em Salvador a percepção de empresas brasileiras que vendem o destino Brasil é a de que essa linha, se se confirmar em termos de fluxo nos primeiros seis meses de operação poderá alavancar a venda de pacotes pelo apelo que o Brasil tem no momento.
Mas não serão fáceis os operadores que vedem o Brasil se queixam que o principal entrave é a exigência de visto para entrar no Brasil que o pais exige como política de reciprocidade as exigências americanas ao acesso.
Isso significa que para qualquer americano entrar no Brasil tem que se submeter as mesmas exigências que os brasileiros num dos oito consulados que o Brasil tem embora os oficiais do ministério das Relações exteriores limitem-se a checar algumas listas de restrições que o Itamaraty mantém.
Na pratica, os documentos são checados não havendo noticias de negação.
Os operadores acham que isso é um entrave, pois os motivos de restrições do governo americano são diferentes do Brasil.
Lá alem da segurança contra o terror existe o controle de imigração de trabalho.
No caso contrário não há um fluxo de americanos querendo ficar no Brasil nem a questão da segurança em a mesma interpretação para o Brasil.
O resultado disse é que segundo os operadores é o Brasil quem perde.
PS: Fernando Castilho viajou a convite d do Recife Convention e da AmCham Recife.