De Política do JC de hoje De maneira descontraída, o próprio João Paulo afirmou, ontem, que está tranqüilo em relação ao processo.

O prefeito também questionou a postura de Edilson e insinuou o que Karla falou abertamente: “Ele está falando por quem?

Qualquer resultado da ação caberia (a divulgação) a quem fez a investigação, não a candidato.

Nós temos que preservar as instituições e as informações.

Se tem alguma coisa que incrimine, esse seria um papel da Polícia Federal, que investigou o problema.

Não vou levar nem em consideração isso”.

O prefeito é coordenador político da campanha e também virou alvo da investigação.

João da Costa não falou com a imprensa sobre o tema.

Indagado pela reportagem, antes que pudesse responder, a assessoria informou que ele estaria atrasado para outro compromisso e, portanto, não conversaria com os jornalistas.

O petista ainda titubeou, mas terminou entrando no carro e partindo.

O seu vice, Milton Coelho, avisou que o jurídico da campanha iria responder.

Procurado pelo JC, o advogado da campanha, Ricardo Soriano, afirmou: “Não vou ser um Edilson de sinais trocados.

Não falo sobre isso.

Mas estranho que um documento sigiloso tenha chegado às mãos de um interessado na disputa eleitoral”.

No início do mês, João da Costa sugeriu que o PSOL e o DEM teriam firmado uma “aliança branca”. “Parece que há uma aliança entre o PSOL e o DEM. É muito estranha essa salada”.