O vice-governador e secretário estadual de Saúde, João Lyra Neto, deu iniciou, nesta sexta-feira (19), ao trabalho de articulação com os municípios para a implantação das Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), ação que fará parte da reestruturação da Saúde Pública em Pernambuco.
O primeiro encontro, na sede da SES, foi com a secretária de Saúde do Recife, Tereza Campos.
As 10 UPAs da capital serão construídas pelo Governo do Estado, em convênio com a prefeitura do Recife e Ministério da Saúde.
As dez unidades ficarão prontas no primeiro semestre de 2009.
O total de 29 UPAs previstas em todo o Estado será entregue até o final de 2010. “O Recife avançou.
Mas, ainda falta muito.
Por isso a importância de implantar os serviços de pronto-atendimento.
A resolutividade de uma UPA chega a 97%, ou seja, 97 dos 100 pacientes que procuram atendimento médico têm seu caso resolvido”, explicou João Lyra.
No encontro, a secretária municipal apresentou dados sobre o Recife.
Ao todo, 233 unidades de saúde estão presentes no município.
Entre elas, unidades tradicionais (24), unidades de saúde da família (112), unidades de apoio diagnóstico e exames (24), laboratório municipal de saúde pública (01), centro de atenção psicossocial (17), policlínicas (15), maternidades (03), hospitais (12), além das unidades especializadas (26).
Ainda segundo Tereza Campos, o investimento anual na construção e manutenção de uma policlínica no Recife é de R$ 7,5 milhões.
Estrutura – As unidades de pronto-atendimento que serão construídas terão atendimento 24h aos pacientes.
Todas elas apresentarão as especialidades de Pediatria, Ortopedia e Clínica Médica.
As unidades terão: recepção com acomodação para 80 pessoas, laboratório de análises clínicas, sala de raio-X, sala de nebulização, estar médico, refeitório, área administrativa e almoxarifado.
A estrutura terá ainda leitos de observação, sendo quatro para homens e três para mulheres, além de leitos pediátricos.
O ambiente será humanizado com a instalação, por exemplo, de uma brinquedoteca na área interna e de uma área de lazer na parte externa do prédio.
A área construída de cada unidade será de 1.077 metros, com duas portas de entrada - uma para pacientes ambulatoriais e outra para emergências.
Os pacientes serão atendidos por classificação de risco, ou seja, pelo nível de gravidade.
A área vermelha, para os pacientes mais críticos, contará com dois leitos.
O investimento para construção e montagem de uma UPA é estimado em R$ 4 milhões.