A Secretaria Estadual de Saúde informou que o secretário João Lyra Neto recebeu, na tarde de hoje, em seu gabinete, os representantes do Sindsaúde, CUT, Fórum das Mulheres, Simepe, Conselho Estadual de Saúde, Conlutas e Sindicato dos Farmacêuticos.

Durante cerca de duas horas, esclareceu os servidores sobre o projeto do Governo do Estado de implantar uma fundação para gerir os grandes hospitais de emergência da rede.

Segundo sua assessoria, na ocasião, Lyra reafirmou a posição de dar continuidade à implantação das fundações e que, no momento oportuno, os sindicados, entidades de classe, sociedade e usuários do SUS participarão de uma ampla discussão sobre o tema.

Durante a reunião, o secretário rechaçou a idéia de que implantar uma fundação significa privatizar a saúde. “Essa é uma idéia equivocada que está sendo divulgada.

A fundação é 100% pública, mais que o Banco do Brasil, que é economia mista.

A admissão será por concurso e nenhum servidor terá seu regime de trabalho alterado de estatutário para celetista, porque não podemos fazer isso.

Os atendimentos do SUS permanecem 100% voltados para os pacientes da rede pública”, disse.

Lyra falou ainda que a entidade terá a função de melhor gerenciar os hospitais - evitando que cada unidade tenha uma gestão própria, sem a visão da rede - e garantir o cumprimento de carga horária e metas por todos os servidores (de diretores a serviços gerais), através da implantação de um sistema de controle de freqüência e produtividade. “Nossos três princípios básicos são: respeitar os servidores, a legislação do SUS e, principalmente, o usuário.

Hoje, o usuário não está sendo respeitado e é por ele que vamos fazer as mudanças necessárias”.