O diretório nacional do PT está reunido em Brasília para discutir as estratégias do partido para o segundo turno das eleições municipais e definir quais campanhas terão, preferencialmente, reforço financeiro nesta reta final.

A direção nacional do PT vai definir como prioritárias as campanha de petistas com grandes chances de vitória, como a de Marta Suplicy, em São Paulo, e também aquelas em que o partido ainda lutar para ir ao segundo turno, como a de Maria do Rosário, em Porto Alegre.

Candidatos à reeleição, como Luizianne Lins em Fortaleza, ou que contam com poio do atual prefeito, como João da Costa em Recife, não terão dinheiro do diretório nacional.

Para as campanhas já consideradas perdidas, como a de Alessandro Molon no Rio, o PT nacional vai injetar o mínimo de recursos, suficiente apenas para manter o programa eleitoral no rádio e na TV.

Segundo o tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, o diretório nacional inicia uma nova fase de distribuição de recursos para resolver “estrangulamentos” de algumas campanhas: - Independentemente da situação do candidato, se tem 4% ou 40%, o diretório nacional vai ajudar.

Um pouco mais ou um pouco menos.

Dependendo da situação, para garantir o básico, que é a presença do candidato e do PT na propaganda eleitoral.

Em julho, primeiro mês da campanha eleitoral, o PT arrecadou - em doações diretas para o diretório nacional - pouco mais de R$ 5 milhões.

Sobre as cifras de agosto os petistas fazem mistério, mas a estimativa é que muito mais que dobrou esse montante inicial. É com esse dinheiro que o partido vai reforçar campanhas já escolhidas como preferenciais pelos doadores, como a de Marta Suplicy, que arrecadou só em agosto mais de R$ 4,6 milhões.

Com informações de O Globo