Da Veja O secretário-geral do PT, José Eduardo Cardozo, fará campanha nas principais capitais do país.
Só não vai a Porto Alegre.
Lá, sua namorada, Manuela D’Ávila, do PCdoB, disputa a prefeitura com o PT.
O senhor ajudará a campanha da sua namorada em Porto Alegre?
Nós estamos juntos, mas o PT tem outra candidata lá, a Maria do Rosário, que conta com todo o meu apoio.
Essa declaração lhe trará problemas em casa?
Uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Minha vida pessoal não interfere nas decisões políticas que eu tomo.
Estou com a Manuela, mas meu posicionamento político não é com ela.
Quer dizer então que o senhor fará campanha para Maria do Rosário?
Veja bem…
Não.
Outros membros do partido estão fazendo isso.
Mas o senhor acabou de dizer que sua vida pessoal não interfere na política.
Não vejo dificuldade na minha situação.
Só não quero que se confunda uma coisa com a outra.
Os brasileiros não estão acostumados a diferenciar o público do privado.
E isso em todos os aspectos.
Mas, se a candidata do PT fosse a Manuela, o senhor faria campanha para ela, não é?
Rapaz, eu poderia até ter uma namorada com posições políticas diferentes das minhas e me dar bem com ela.
Pelo menos, a Manuela é da base aliada.