Do Comunique-se Os correspondentes do jornal O Estado de S.Paulo e Associated Press (AP), Renata Miranda e Eduardo Galdieri, passaram entre terça (09/09) e quarta (10/09) por dificuldades na cobertura do conflito na Bolívia, por causa da destruição da Entel, empresa estatal de telecomunicações. “Ontem (quarta) estava bem complicado”, informa Renata.
A correspondente ficou sem comunicação com o Brasil nos dois dias.
O ataque aconteceu na terça.
Renata fala ainda de outras dificuldades.
Como está em Santa Cruz – epicentro do conflito entre opositores e governistas que culminou com a explosão do gasoduto entre Brasil-Bolívia –, a cobertura em La Paz, sede do governo, fica reduzida. “Só dá para ir de Santa Cruz a La Paz de avião”, diz o correspondente Galdieri, na Bolívia há seis anos pela AP, como chefe de Fotografia.
Galdieri, contudo, já está “adaptado” aos conflitos na Bolívia. “Para o Brasil, é uma situação violenta porque não se está acostumado”, analisa.
O correspondente conta que sofreu uma agressão, em 2003.
Apesar das dificuldades de comunicação, Renata também relata facilidade para cobrir os conflitos. “Passei pelos bloqueios de ontem com tranqüilidade”, afirmou.
Destruição à TV estatal Nesta quarta, um grupo de opositores da juventude de Santa Cruz saqueou e destruiu os computadores e móveis da escritório regional da TV estatal na cidade.
O diretor da TV, o jornalista Jorge Mamani, denunciou ter sido agredido por manifestantes.
Com informações da AFP.