Para não deixar dúvidas de que estava prestando solidaridade ao aliado Eduardo Campos, Lula fez críticas diretas aos sindicalistas de hoje, com quem se comparou. “Já fui um dos grandes dirigentes sindicais deste país.

Na década de 70, fui o melhor”, gabou-se. “Mas sempre tive dúvida sobre a greve de médicos.

Pois quem paga é a parte mais pobre da população”, afirmou. “Não se vê greve na porta dos grandes hospitais privados”.

Lula sugeriu que os médicos não deixem de denunciar, de reinvindicar, mas, em nome de uma reinvindicação salarial, não deixe de atender os mais pobres. “Eles não podem nem protestar, nem reclamar.

São mães pobres com seus filhos.

Por isto, é preciso não apenas formar mais profissionais, mas criar uma nova consciência cidadã”, comparou.