Ao falar do tema educação, Lula não disperdiçou a oportunidade de fustigar o antecessor, Fernando Henrique Cardoso, além de ter confessado uma frustração pessoal, não ter cursado uma universidade.
No caso, adotou o melhor estilo pai dos pobres, um dia depois de sujar as mãos do óleo, como um novo Getúlio Vargas, conhecido como pai dos pobres e mãe dos ricos. “Algumas pessoas se perguntam como o Lula, que não estudou em universidade, investe tanto em educação.
Se o Brasil já teve tantos reitores, tantos doutores, tanta gente fina governando o Brasil.
Possivelmente, é porque eu sinta mais pelos outros o que eu sinto por mim mesmo.
Eu quero o que eu não fiz.
E os filhos deste país tenham a oportunidade que eu não tive de estudar”, declarou.
Em outro techo do discurso, Lula pareceu prometer fazer uma faculdade, um vestibular, mas o áudio pelo qual acompanhei o discurso não estava muito bom para afirmar com segurança.
Ele disse que tomou a decisão de expandir a educação para todo o território nacional com o objetivo de ampliar as oportunidades. “Antes, só se o sujeito fosse corajoso.
Ele iria sozinho para uma capital tentar a sorte.
Se não fosse corajoso, ficava na roça, ajudando a família.
Em mais um daqueles auto-elogios, Lula disse que descobriu isto porque fez uma viagem pelo Brasil, a Caravana da Cidadania, depois de perder a eleição de 1989.