No discurso que está fazendo em Petrolina, neste momento, o presidente Lula, sem citar os médicos de Pernambuco, criticou os sindicalistas da área de saúde e como que acabou prestando solidariedade pública ao governador Fez o que o governo do Estado não teve coragem de fazer ainda: jogou a população contra os médicos.

Lula enveredou por este assunto polêmico na cena local depois de falar da importância da educação e do ensino.

Neste ponto, ele disse estar preocupado que os jovens se formam e pensam em trabalhar na Avenida Paulista ou na praia da Boa Viagem.

Assim, os pobres do sertão ficariam sem médicos para cuidar deles. “Penso que querem mercantilizar uma coisa que é nobre, como a educação e o ensino de educação e saúde” Na mesma fala, o presidente cobrou mais iniciativa dos prefeitos.

Disse que eles devem melhor a educação para evitar que pessoas de outras cidades entrem nas vagas das universidades federais. “Isto não é ruim. É um desafio”.

Lula fez uma comparação com os alunos que são mandados para bolsas no exterior, com recursos públicos, mas quando voltam, não dão compensações, não prestam serviços ao Brasil. “Este julgamento (ou juramento, o aúdio não era lá estas coisas) muita gente esquece depois”, afirmou, numa frase que pode ser atribuída também aos médicos. “Nós precisamos não apenas formar, mas ter uma nova consciência”, disse. “Os prefeitos vão ter que aprender uma lição.

Criar cursos especiais para preparar os jovens, de modo que eles estejam preparados para entrar nas universidades.

Este é o desafio extraordinário”, explicou.