Os rumos da campanha salarial dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos serão discutido em uma Plenária Nacional nos dias 5 e 6 de setembro.
Ecetistas de todo o país se reunirão para decidir os rumos da campanha e colocar a necessidade de unificar esta luta com a discussão do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS).
Após mais de quarenta dias de iniciada os funcionários dizem que não houve nenhum acordo junto à ECT e Governo Federal, comprovado em reunião no dia 2, onde a ECT reafirmou sua proposta. “A empresa não se dispõe a discutir o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e pretende implantar o cargo amplo aos trabalhadores, que, segundo o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Pernambuco (SINTECT-PE), retira direitos e é o início de privatização da empresa”, reclamam.
A campanha continua, com estado de greve decretado nas assembléias que ocorreram em vários estados nacionalmente, a exemplo de Pernambuco, em cuja votação foi unânime.
Se a empresa se negar a atender as reivindicações da categoria, a previsão dos trabalhadores é iniciar paralisação a partir do dia 16 deste mês.
Além de exigir negociação do PCCS e avançar nas conquistas para os setores não contemplados na última Greve, a categoria reivindica: 44,81% de reajuste referente às perda salariais do período do plano real; aumento real de R$ 200,00 linear para toda categoria; gatilho salarial toda vez que a inflação atingir 3%; piso Salarial de R$ 1.190,00; contratação de funcionários; licença maternidade de 6 meses; reintegração dos demitidos; adicional para os operadores de triagem e transbordo (OTT’s), não contemplados pela empresa na última greve.