No evento desta manhã na Assembléia Legislativa, o secretário João Lyra como que respondeu às críticas dos sindicalistas que já demonstraram resistência ao projeto criando a fundação de direito privado para gerir os hospitais.
Ele listou vários pontos. “Alegam que é inconstitucional.
Só que a constituição prevê e o STF já julgou essa questão. É legal”, afirmou.
Também negou que fosse privatização. “Colocam isto, mas não é privatização. É o contrário. É 100% pública. É uma empresa mais pública do que a Petrobras e Banco do Brasil”.
Numa tentativa de despolitização do assunto, o secretário apelou para a nomeação de todos os partidos, nos estados, que estão adotando a mudança, como a Bahia e Sergipe, ambos geridos pelo PT, e Minas Gerais, com o PSDB.
Lyra também negou que a criação seja uma forma de terceirização da saúde.
Pois as fundações terão que ser contratadas pela secretaria como prestadoras de serviço.
Se não der resultado, são mudadas.
No evento, os pouco servidores que foram ao local do encontro foram barrados, por terem chegado atrasados e não entrarem na apertada sala da comissão de Constituição e Justiça.
O coordenador dos trabalhos, José Queiroz, alegou que não havia mais espaço físico.
Ficaram na porta gritando palavras de ordem.
Como não era uma audiência pública, o deputado não era obrigado a dar acesso a todo e qualquer cidadão.