Deu no G1 Uma velha conhecida andou assustando os brasileiros no primeiro semestre deste ano.

Impulsionada pela alta dos alimentos, a inflação registrou suas maiores taxas em cinco anos e levou produtos como arroz e feijão a acumularem altas superiores a 30% desde janeiro.

Então, em julho, o dragão começou a amansar.

As taxas de inflação, que vinham numa escalada, passaram a apontar para baixo.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M, a “inflação do aluguel”), que havia chegado a 1,98% em junho - maior taxa desde fevereiro de 2003 – caiu no mês seguinte.

Em agosto, despencou: mostrou deflação pela primeira vez em mais de dois anos, com variação negativa de 0,32%.

A recente escalada de preços veio apoiada no crescimento acelerado dos países emergentes, que levaram os preços internacionais das commodities – petróleo, produtos agrícolas e metais – a altas históricas.

Seu recuo, agora, está assentado nos mesmos itens.

Mas, dizem os especialistas, desta vez os responsáveis são os países desenvolvidos, com os Estados Unidos na liderança.

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