O Sindicato dos Médicos de Pernambuco, o Sindicatos dos Servidores na Saúde (Sindsaúde) e Associação de Defesa dos Usuários de Planos de Saúde (Aduseps) acabam de chamar a imprensa para uma entrevista coletiva, hoje, às 15h30, para explicar os acontecimentos na Assembléia Legislativa e comentar as conseqüências do projeto de lei que cria as fundações estatais na área. “Isto tudo diante da confusão e das agressões sofridas por sindicalistas, hoje pela manhã”.
Na avaliação dos médicos, o projeto interrompe a consolidação do SUS e entra em confronto com seus princípios fundamentais.
O projeto abandonaria a perspectiva da construção de uma carreira única para os profissionais da saúde. “A previsão da não estabilidade para os futuros empregados destas fundações representa a retirada de direitos sociais historicamente conquistados pelos servidores públicos e o risco da falta de continuidade na prestação do serviço”, reclamam. “Por sua vez, o controle social não está previsto no projeto de fundação estatal, fato que reafirma a posição do governo ao não assinar às resoluções do Conselho Estadual de Saúde (CES), contrárias a essas fundações”.