O diretor-presidente do Lafepe, Luciano Vasquez, disse ao Blog de Jamildo agora há pouco que não aceita de forma alguma a denúncia feita, nesta tarde, pela deputada Terezinha Nunes, do PSDB, de que o laboratório pode perder quase R$ 1 milhão na queima de produtos que estariam em vias de serem incinerados.
Releia aqui.
Luciano Vasquez partiu para o ataque, com denúncias de má gestão em governos passados. “Quem está com mandato vencido é Terezinha Nunes.
A validade dela é que vai ser incinerada em breve, pelo povo.
Era o partido dela que comandava isto aqui.
Os governos que Terezinha apoiou é que não fizeram a defesa do erário público.
Numa só tacada, nós tivemos que pagar R$ 3,5 milhões em ações para ex-diretores que haviam se auto-contratado.
O que há de errado aqui hoje é bomba de efeito retardado que esses governos deixaram”, criticou.
O presidente não se furtou em dar nome aos bois, avançando numa prática que não é muito comum na política local. “Quem deu prejuízo ao Lafepe foi gente ligada à chapa que a deputada defende, como Valério Rodrigues, pai do candidato a vice-prefeito (Bruno Rodrigues) com Raul Henry, do PMDB).
Ele foi diretor aqui no passado e auto-contratou-se como consultor cintífico, um cargo que não existia.
O mesmo com José Magalhães Melo, irmão do ex-prefeito Roberto Magalhães, também contratado como consultor científico.
Nunca bateu ponto aqui.
Quando entrou, tinha 60 anos e aposentou-se com 82 anos no ano passado” O terceiro nome citado por ele e que faz parte de uma recisão de reintegração milionária paga pelo Lafepe é Antônio Belo, ex-advogado e ex-diretor do órgão. “Era uma indicação de Gustavo Krause e Roberto Magalhães” “No governo Arraes, eles foram afastados, quando entraram com pedidos de reintegração.
Veio o governo Joaquim Francisco e eles voltaram ao Lafepe e em cargos de diretor.
Logo conseguiram a reintegração.
Assim, todo o processo tem vácuo de defesa do Lafepe.
Quando assumimos o órgão, não havia muito o que fazer.
O nosso direito era ruim, a sede estava penhorada e as contas bloqueadas para pagar essas três causas”, resumiu. “Assim isto tudo é choro de derrotado.
Ela quer entender do alfinete ao foguete, mas, em 1987, a deputada era cidadã e como jornalista nunca levantou-se contra essas contratações irregulares”, criticou.