Já os médicos residentes do Hospital Getúlio Vargas (HGV) encaminharam documento à Secretaria Estadual de Saúde solicitando posicionamento diante da atual quadro de exonerações dos médicos que serão concretizadas a partir de setembro próximo.
No documento, os residentes alertam sobre a possibilidade de interrupção dos programas das especialidades de ortopedia e traumatologia, clínica médica, cirurgia geral, urologia e cirurgia vascular.
Cinco das sete especialidades que são formadas no HGV ficarão sem preceptoria e sem número de orientadores (staffs) para continuar o programa de ensino, comprometendo gravemente o processo de aprendizado.
Além disso, os médicos residentes externaram apoio ao movimento dos médicos, uma vez que o atual salário não corresponde ao nível de formação destes profissionais – seis anos de graduação e pelo menos dois anos de anos de especialização (residência médica) em horário integral.
Os futuros médicos especializados dizem que não contam com condições de conclusão do programa de residência médica e existe a necessidade de um salário que corresponda ao nível de instrução e responsabilidade da atuação médica, de acordo com informações da Comissão de Residência Médica do Hospital Getúlio Vargas (HGV).