O prefeito de Gravatá Joaquim Neto (PSDB) contestou as irregularidades no sistema previdenciário do município reveladas nesta terça-feira por auditoria especial do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
A Segunda Câmara do Tribunal julgou irregular o processo, relativo aos anos de 2002 e 2003, cujas contas estavam sob a responsabilidade dele. “Em momento nenhum o município de Gravatá deixou de ter INSS e esse julgamento é infundado”, afirmou o prefeito.
Joaquim Neto justifica que “não pode haver rombo porque o instituto de previdência própria do município só entrou em vigor em 2005, após aprovação da lei 3302 de 6 de dezembro de 2004”.
Os auditores encontraram falhas como o não repasse ao INSS de contribuições retidas dos servidores no valor de R$ 591.537,63.
E parte das contribuições patronais também não foram recolhidas, totalizando um débito de R$ 2.733.741,37. “Estão querendo usar a eleição do tapetão comigo, mas não vão conseguir.
Amanhã estou indo ao TCE, junto com meu advogado, para tomar providências sobre essa situação”, disse.
Joaquim Neto, prefeito de Gravatá por dois mandatos consecutivos, apóia a candidatura de Ozano Brito (PSDB).
Leia mais: Auditoria do TCE confirma irregularidades na Prefeitura de Gravatá