Em desvantagem nas pesquisas, o candidato do PMDB, Raul Henry, também fez um programa bem contundente, reclamando principalmente da questão da segurança pública.
As primeiras imagens para a abordagem vieram com as ruas escuras, criando um clima sombrio para falar da falta de iluminação no Recife.
O aliado de Jarbas Vasconcelos também desancou o orçamento participativo da PCR ao falar que o orçamento anual supera os R$ 2 bilhões e daria para fazer investimentos sociais se o dinheiro fosse aplicado com outras prioridades. “Com o dinheiro gasto no calçadão, daria para fazer dois centros”, comparou.
No caso, o candidato disse que os tais centros da paz que propõe custariam R$ 12 milhões.
No ar, ele fez a promessa de criar pelo menos seis, sendo os três primeiros no Coque, Santo Amaro e Ibura, áreas bem violentas da cidade.
Tudo isto com a ajuda do consultor Hugo Acero, dentro do modelo de Bogotá, metrópole que conseguiu reduzir a violência ao investir no social. “Recife é a capital mais violenta do país.
Vamos transformar a cidade”, prometeu o candidato.