Do Comunique-se “A imprensa exerce no país um sagrado direito e dever que é controlar as exorbitâncias do poder”. É dessa maneira que o senador e candidato à Prefeitura do Rio pelo PRB, Marcelo Crivella, define a relação entre a imprensa e a política.
Apesar de tecer elogios à atuação da mídia, Crivella não poupa críticas a alguns veículos de comunicação, mais especificamente ao O Globo.
Ele afirma que existe “uma perseguição um tanto implacável” do jornal contra a sua candidatura. “Eu faço um apelo, não é para toda a imprensa, é um pequeno setor, para que consiga harmonizar entre os impulsos da liberdade com os imperativos da ordem.
Harmonizar o direito de liberdade de imprensa com outro direito, que até o antecede, que é o direito à dignidade humana”, diz.
O senador também defende uma cobertura mais ampla, que contemple todos os candidatos.
Em sua opinião, existe uma falta de espaço nos jornais por causa da venda de anúncios para o “poder econômico”. “Isso não é bom para a democracia.
Todos os candidatos são legitimamente indicados pelos seus partidos e merecem ter o mesmo espaço.
Aliás, é isso que diz a lei”.
Como todo candidato, Crivella fez promessas para os jornalistas.
Disse que, sempre que possível, irá prestigiar todos os veículos de imprensa, dos jornais de bairro às grandes redes de TV. “Podem ter certeza que o prefeito do Rio será o maior entusiasta do desenvolvimento da imprensa do Rio de Janeiro”, promete.
PS: Essa é a primeira de uma série de matérias que o Comunique-se publica sobre os candidatos a prefeito do Rio, São Paulo e Porto Alegre.