A exploração de uma pequena parte das reservas do pré-sal pode custar até US$ 200 bilhões.

A estimativa inclui apenas os campos ao redor de Tupi, como Iara, Júpiter, Carioca, Bem-Te-Vi, Guará e Caramba.

Dos 17 poços furados na região pela Petrobras até agora, todos demonstraram haver petróleo a mais de 6.000 metros de profundidade antes da manta de sal no subsolo do oceano.

Segundo Giuseppe Bacoccoli, professor da Coppe/UFRJ e especialista em petróleo e gás, as estimativas demonstram que o governo deverá escolher muito bem o modelo que pretende adotar para a atração de capitais.

Crítico da proposta de criação de uma nova estatal para gerenciar as reservas do pré-sal, Bacoccoli lembra que ainda há questões bem mais triviais do que o novo modelo que ainda não foram resolvidas. “Além das barreiras tecnológicas para esse tipo de exploração, há coisas bem mais simples, como a logística dos helicópteros para levar as pessoas até as plataformas, já que é muito longe, ou mesmo o que fazer com o gás natural.

Um gasoduto da área de produção até o continente tem um custo muito grande”, explica.

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