Entre os 277 atletas que compõem a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de Pequim, 65% competem em esportes cujas confederações usam patrocínio de empresas estatais ou de economia mista.
Apenas 15% dos esportistas são de modalidades com apoio privado, enquanto em 20% dos casos os atletas representam confederações esportivas que não dispõem de nenhum tipo de patrocínio.
Os números são de um levantamento realizado pelo G1 em todas as 24 confederações esportivas brasileiras que mandaram atletas para as Olimpíadas de Pequim e revela que, com exceção do futebol, todos os demais esportes de destaque no país são patrocinados pelo Estado.
Por outro lado, metade das confederações não tem patrocínio e depende principalmente de repasses da chamada Lei Agnelo/Piva – que encaminha 2% da arrecadação das loterias federais aos esportes olímpicos – para manter suas atividades.
Isso atinge principalmente esportes com menor número de adeptos, como esgrima, remo ou tiro com arco.
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