A CNI (Confederação Nacional da Indústria) avalia que a ampliação da licença-maternidade para seis meses “sacrificará” a competitividade da indústria brasileira. “Não é dureza de coração, mas quatro meses de licença-maternidade estão de bom tamanho”, afirmou o presidente do Conselho de Relações do Trabalho da entidade empresarial, Francisco Gadelha, que tem quatro filhas.

Segundo a CNI, ainda não há orientação formal da confederação para que as empresas venham a adotar o programa que garantirá dois meses a mais de licença para suas funcionárias. “Do ponto de vista humano, a proposta é interessante.

Mas isso nos preocupa muito, pois estão sendo criados mais encargos para as empresas.

Daqui a pouco, na hora de contratar, as empresas vão começar a evitar mulheres que possam ter filhos”, afirmou.

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