Nem o presidente da Câmara dos vereadores, Josenildo Sinésio (PT), saiu ileso.

Cada um dos 42 vereadores envolvidos no escândalo de uso irregular de verba de gabinete teve o nome citado acompanhado por um coro de “ladrão”.

Uma espécie de chamada escolar, só que no estilo ácido de embates eleitorais.

A cena aconteceu no final do protesto organizado por militantes do P-SOL contra corrupção na Câmara Municipal.

A manifestação, que inexplicavelmente perdeu o apoio da Juventude Socialista Brasileira (JSB), reuniu pouco mais de 20 militantes do P-SOL.

Munidos de cartazes, com os dizeres “Xô vereadores corruptos, Recife quer ética na política”, os manifestantes de posicionaram nas escadas na frente da Câmara.

O local foi ainda palco de discursos inflamados, por parte de Edilson Silva, presidente do partido, e também por militantes.