O juiz Fausto Martins De Sanctis, durante depoimento na CPI dos Grampos, negou que tive autorizado escuta contra autoridades com foro privilegiado, como o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. “Eu não fiz isso e nunca farei.
Essa é a verdade, acreditem ou não”, alegou.
Segundo reportagem da revista Veja, foi detectada no gabinete de Gilmar Mendes indícios de escutas telefônicas.
O magistrado também criticou o “pânico” em torno dos grampos telefônicos. “Todo mundo hoje acha que está sendo monitorado.
O que é isso, síndrome do pânico?
Vamos parar com isso.
Eu acho que é uma tentativa de acabar com coisas que estão funcionando”, disse.
Diante das perguntas do presidente da comissão, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), o magistrado confirmou que pediu investigação sobre os vazamentos ocorridos na Operação Satiagraha. “Eu vi num site jurídico documentos da 6ª Vara, documentos que a polícia não tem acesso.
Eu então determinei a apuração dos fatos”, revelou.
Informações do Congresso em Foco