Por Sheila Borges, da editoria de Política do JC No relatório, os auditores apontaram uma “incoerência”: o vereador Luiz Helvécio (PT) alugava, desde 2005, um escritório que pertencia ao ele mesmo.

O tribunal reconhece que este mecanismo está amparado na Lei 17.159/05, aprovada pela própria Câmara.

Hoje, o local está fechado.

Os funcionários estão lotados no comitê do candidato à reeleição, no bairro de Parnamirim.

O aluguel mensal é de R$ 750,00, o que, segundo Helvécio, está abaixo do valor de mercado.

O TCE, todavia, encontrou uma outra irregularidade: notas clonadas que simulavam operações de compra de produtos e serviços “produzidas pelo próprio gabinete”. “Com relação ao escritório, não há notas clonadas”, defendeu-se.