Graças a uma denúncia feita em 2001 pelo ex-vereador Antonio Eustáquio de Andrade, que presidia a Câmara Municipal de Paulista entre 1983 e 1984, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) iniciou uma investigação que comprovou a existência de fraude trabalhista envolvendo mais de 450 pessoas que se ocupavam por servidores da Câmara Municipal de Paulista, contratados sem concurso público.

As funções iam desde auxiliar de serviços gerais a procurador da Câmara.

Entre as ilegalidades, há pessoas contratadas quando tinham entre 5 e 13 anos de idade.

Todos eles tiveram suas fichas funcionais adulteradas para adquirir estabilidade no serviço público.

Há três meses, o Ministério Público do Trabalho (MPTb) entrou na ação para, de forma conjunta com o MPPE, desconstituir todos os atos judiciais praticados em 1993, pois um dos acordos foi homologado pela Justiça do Trabalho em Paulista.