Não se sabe se a Advocacia Geral da União vai aceitar a iniciativa.

Não se sabe se o Ministério Público Federal pode interessar-se pelo caso, mas já há entre parte do governo reação ao episódio.

Há o entendimento de que a CFN deveria primeiro reconstituir a linha, para posteriormente devolvê-la como recebeu na época do início do arrendamento, em 01 de janeiro de 1998.

Na última inspeção realizada, haviam sido roubados, aproximadamente, 100 quilômetros de trilhos, embora a CFN tenha recebido a linha férrea em estado íntegro.

Apesar do tráfego de trens estar suspenso entre Caruaru e Salgueiro, desde o início do contrato, no cálculo do valor do lance mínimo utilizado para o leilão de arrendamento foram deduzidos os valores dos investimentos necessários à recuperação dos trechos ferroviários, como no caso da citada Linha Tronco Centro.

Ocorre que esses investimentos nunca chegaram a ser realizados, segundo reclamam alguns governistas.

O entendimento é claro: como a CFN teve abatido no valor pago pelo arrendamento os investimentos que nunca realizou, então deveria ressarcir à União Federal pelos investimentos não realizados, além de devolver a linha férrea no mesmo estado em que recebeu, ou seja, sem invasões do seu leito, com os trilhos devidamente fixados nos dormentes, com tráfego de trens restabelecido entre Recife e Caruaru e, de autos de linha, entre Caruaru e Salgueiro, bem como, recuperar a depredação ocorrida nas principais estações. “Contratualmente, não há como forçar a CFN a ficar com a Linha Tronco Centro.

No entanto, lembramos que, para devolvê-la com a necessária lisura, é fundamental ser exigido o que é devido aos pernambucanos: a.recuperação da Linha Tronco Centro como eles a receberam”, diz uma fonte do Blog de Jamildo, sempre com exclusividade