MORDAÇA NA PMPE DO GOVERNO EDUARDO CAMPOS Por Vladimir Assis No site da AOSS Na tentativa de calar lideranças e dirigentes de entidades de classe, o governo Eduardo Campos apela para antigos instrumentos de coação e perseguição, tentando amordaçar e sufocar nossas vozes, aqui vemos um retrocesso e revanchismo daqueles que se recusam a ouvir a voz rouca das ruas, e agora dos representantes legais e legítimos; Vejo forte incoerência por parte da ação equivocada do atual governo, a cerca de um ano atrás publicamos nota em defesa de um nosso sócio que fora covardemente afastado da função, sem apuração prévia, depois de mais de dez meses, inocentado, sem, no entanto ser indenizado ou receber um pedido formal de “desculpas”, assume a função da qual fora arrancado de forma ilegal e arbitrária, fato que contestamos de imediato, e chegamos a ser ameaçados de prisão ou algo assim…
Na ocasião conseguimos um salvo conduto (habeas corpus) e seguimos em defesa do associado, e fomos recebidos pelo próprio governado Eduardo Campos, que na ocasião falou que “Na qualidade presidente de classe havia autonomia para falar e criticar até o presidente da República…”, hoje vemos uma atitude incoerente praticada por integrantes do seu governo; Invoco a “Carta Magna” que veda a intervenção estatal nas associações e os tratados internacionais assinados pelo governo brasileiro que garantem a faculdade de organização de grupos que lutem e busquem seus direitos.
Encerro citando a sábia advertência de Antonio Álvares in op. cit.: “A força policial”: “*A vida pode mais do que as armas.
Se os membros das forças armadas se sentirem injustiçados com as condições de trabalho, na certa irão à luta para melhorá-las.
Por isso é muito mais conveniente para elas próprias e para a sociedade, que encontrem instrumentos legais de reivindicações, em vez de se servirem de meios violentos ou antijurídicos de pressão para imporem o que pretendem.(…) Ou se lhes dá um tratamento próprio,… ou se lhes permite a sindicalização juntamente com os servidores em geral.
O fato é que, por uma via legal ou de fato, eles farão reivindicações quando as entenderem necessárias.
A moderna sociedade democrática não pode excluir nenhum grupo organizado de pleitear coletivamente os direitos de seus membros.
PS: O oficial foi convocado para apresentar-se nesta terça-feira, às 10 horas, no Quartel do Derby.