Na atual pesquisa, a menor confiança dos empresários decorre tanto da deterioração das condições atuais como da redução do otimismo quanto à sua evolução futura.
O indicador relativo às condições atuais recuou de 56,3 pontos em abril para 47,1 pontos em julho, abaixo da linha divisória dos 50 pontos. “Na percepção dos empresários as condições da economia brasileira pioraram com relação aos últimos seis meses”, afirma a pesquisa.
Apesar da queda, os empresários de três setores continuam muito otimistas, com o índice de confiança acima de 60 pontos: outros equipamentos de transportes, com 64,1 pontos; equipamentos hospitalares e de precisão, com 62,4 pontos; e farmacêuticos, com 60,4 pontos.
Mas mesmo esses empresários tiveram redução do otimismo em relação à pesquisa anterior, quando os índices foram mais elevados: 67,9 pontos, 63,3 e 62,5, respectivamente.
Na pesquisa passada, divulgada em abril, eram 17 os setores com índice de confiança acima dos 60 pontos.
Ou seja, a confiança dos empresários de 14 setores deixou a casa dos 60 pontos para a dos 50 pontos, mostrando forte redução.
A maior redução foi no setor de bebidas, no qual o índice caiu 7 pontos de uma pesquisa para outra, de 63,5 pontos para 56,5 pontos.
O ICEI, média da confiança dos 27 setores pesquisados, ficou em 58,1 pontos, ante um resultado de 62 pontos na pesquisa anterior e um de 60,3 pontos há um ano.
A pesquisa foi realizada com 1.488 empresas, das quais 833 de pequeno porte, 442 de médio porte e 213 de grande porte.
O período de coleta foi de 26 de junho a 30 de julho.
Com informações do site da CNI Pesquisa aponta que condições da economia pioraram