A Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários abriu, na data de hoje, 1º, novo inquérito para apurar denúncias decorrentes da operação Fura Fila.

Segundo os investigadores, familiares de pacientes que foram preteridos na fila única para transplante de fígado, no Estado do Rio de Janeiro, estão procurando a Polícia Federal para apresentarem denúncias de que médicos teriam cobrado para realizar transplantes.

Numa das principais denúncias, a irmã de um paciente, que infelizmente veio a falecer pela não obtenção do transplante, relatou que um dos médicos envolvidos com a quadrilha teria cobrado 150 mil reais para realizar o transplante em uma clínica particular.

A partir desta e de outras denúncias a nova investigação foi aberta para apurar a suposta tentativa de venda de órgãos, crime capitulado como Corrupção Passiva (quando o funcionário público “solicita ou recebe”, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem) que prevê pena de 12 anos de reclusão, mais o pagamento de multa.

Também será investigado pelo crime previsto no artigo 15 da Lei 9434/97, que tipifica a conduta “comprar ou vender tecidos, órgãos ou partes do corpo humano”, cuja pena chega a 8 (oito) anos de reclusão, mais o pagamento de multa." Com informações do Departamento de Polícia Federal do Rio de Janeiro