Na área de esgotamento sanitário, Mendonça dará continuidade às ações em parceria com os governos do Estado e Federal, como o Proest (Programa Estruturador da Cidade do Recife), Prometrópole e Mustardinha/Mangueira, agilizando sua execução e ampliando o atendimento à população nas Zona Sul, Centro e Norte do Recife.
Em relação à Drenagem Urbana, Mendonça vai propor um cadastro da rede para identificar as áreas críticas, criar o programa Calhas D’água, cujo principal objetivo é manter os canais permanentemente limpos e promover uma campanha de educação ambiental.
Além do programa “Praças Linereares”, que vai renaturalizar canais e córregos, ele também propôs o “Solo Natural”, que vai desenvolver mecanismos para a ampliação do solo natural do Recife, incorporando conceitos de drenagem e facilitação da absorção das águas pluviais.
Outros dois programas vão realizar as obras estruturais para facilitação da drenagem do Recife e o controle de enchentes O arquiteto Elias Nascimento, coordenador do grupo que formatou as idéias para o setor, apresentou um perfil do Recife nesta área.
Ele disse que 150 mil não têm água encanada em casa e que a cidade enfrenta um racionamento crônico.
Apenas 36% dos esgotos têm ligação oficial com o sistema da Compesa (o restante vai para os rios), enquanto 43% dos domicílios são ligados à rede de esgotos ou pluvial; 8% dos domicílios despejam os esgotos em valas, canais e rios e 3% não dispõem de qualquer instalação sanitária.
Na parte de drenagem, o Recife tem 66 canais, um mil quilômetros de rede de drenagem e mais de 30 pontos críticos de alagamento.