Do site da CNI Os representantes da indústria brasileira lamentaram o fracasso da reunião ministerial da Rodada Doha de liberalização do comércio internacional.

Em nota, a CNI lembrou que, ao apoiar o equilíbrio das negociações defendido pelo governo brasileiro, “a indústria demonstrou reconhecer a importância do comércio internacional submetido a regras aceitas por todos” como meio para o desenvolvimento sustentado do país.

Na avaliação da CNI, o fracasso da Rodada Doha enfraquece o sistema multilateral de comércio. “Esse colapso representa prejuízo tanto para países desenvolvidos como para países em desenvolvimento”, diz a nota.

A CNI acredita que para o Brasil, em particular, os prejuízos são significativos. “O país é um global trader e, como tal, mantém relações comerciais importantes com países diversos”.

Leia a nota da CNI na íntegra: OMC: fracasso das negociações é um prejuízo para todos A CNI lamenta o fracasso da reunião ministerial de Doha.

Ao apoiar o equilíbrio das negociações, defendido pelo governo brasileiro, a indústria demonstrou reconhecer a importância do comércio internacional submetido a regras aceitas por todos, não como fim em si mesmo, mas como meio para o desenvolvimento sustentado do país.

Após oito anos de intensos trabalhos para a redução do protecionismo mundial e para a identificação dos níveis de abertura comercial necessários para o fomento do comércio e do desenvolvimento, o colapso da reunião ministerial de Doha enfraquece o sistema multilateral de comércio.

Esse colapso representa prejuízo tanto para países desenvolvidos como para países em desenvolvimento.

A ausência de um ambiente de abertura comercial previsível, que possa fazer frente à desaceleração econômica mundial e à atual crise de alimentos, e o risco da própria sobrevivência das regras multilaterais de comércio representam um duro impacto para a economia internacional.

Para o Brasil, em particular, os prejuízos são significativos.

O país é um global trader e, como tal, mantém relações comerciais importantes com países diversos.

O sucesso da negociação multilateral teria representado uma garantia de controle do protecionismo e o aperfeiçoamento de regras estáveis para o comércio brasileiro.