Na sexta-feira (1), um grupo de 54 estudantes da Universidade Federal de Sergipe vai festejar a conclusão do curso de engenharia agronômica.

Até aí não há de nada de novo, uma vez que o Brasil tem formado agrônomos há mais de 100 anos.

A novidade está no fato de ser a primeira turma de agronomia no País em que todos os formandos são originários de assentamentos da reforma agrária, a maioria deles ligados ao Movimento dos Sem-Terra (MST).

Mas isso não é tudo.

A formatura é apenas um indicador de um movimento muito mais amplo que vem ocorrendo nas universidades públicas brasileiras: a rápida expansão de cursos especiais para jovens e adultos de assentamentos.

Essa mudança começou a ganhar força em 2003 - o início do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Naquele ano o Brasil dispunha de um conjunto de 13 cursos universitários para assentados - todos na área pedagógica - e 922 alunos matriculados.

Hoje são 49 cursos, com 3.649 estudantes, divididos em diferentes áreas: da pedagogia ao direito, passando por ciências sociais, agronomia, geografia e outros.

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