Desarticulada em maio de 2004 na Operação Vampiro, a máfia que fraudava compras de hemoderivados do Ministério da Saúde está impune até hoje em razão de três mazelas processuais: demora na denúncia, chicana de advogados e boa vontade de tribunais em aceitar filigranas jurídicas em favor de réus.
O processo está parado no Superior Tribunal de Justiça até que seja decidida se a competência para julgar o caso é do TRF de Recife ou de Brasília, onde o caso tramita.
A denúncia só foi oferecida em setembro de 2006.
A máfia, segundo a PF, desviou mais de R$ 1 bilhão em dez anos.
Para o procurador Gustavo Pessanha, há “artimanha processual” que existe só para evitar julgamento do mérito e produzir impunidade dos acusados.
Do Estadão PS: esta é a ação cujo resultado final o secretário estadual das Cidades, Humberto Costa (PT), aguarda para poder concorrer novamente a uma eleição majoritária em Pernambuco.
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