A Caixa criou um programa para ajudar a cobrir o custo com segurança.
Entrega entre R$ 400 e R$ 800 mensais para ajudar nos custos, principalmente a contratação de carros fortes para transportar valores, e exige investimentos em circuitos internos de tevê e cofres com boca de lobo.
Dependendo da região do país, os custos de carros fortes variam de R$ 900 a R$ 2,2 mil mensais, o que faz com que apenas 40% dos lotéricos utilizem carros fortes.
A idéia é que o malote inteligente possa substituir os carros fortes, além de diminuir o seguro, por meio da redução da sinistralidade. “O seguro deve cair a algo como R$ 38 mensais”, disse Paulo Vieira, da 3BR. “Achei a idéia boa e falta ver como as coisas funcionam na prática no piloto, principalmente para medir a viabilidade financeira”, disse Alex Norat, ex-superintendente da Caixa em Recife, que trabalhou no projeto.
Dentro do malote, existe um canhão que dispara uma chama em caso de abertura indevida.
Quando está na lotérica, o malote fica encaixado em uma base, com um dispositivo eletrônico.
Ao fazer o transporte, o lotérico programa o malote para queimar a mala se não chegar ao destino no tempo programado.
Dentro do carro ou motocicleta que faz o transporte, que pode ser do próprio dono da lotérica ou um serviço contratado, existe outra base com um chip que suspende a contagem regressiva.
Quando chega à agência da Caixa para entregar o malote, ele é encaixado em outra base.
Essa não é a única tecnologia de malotes inteligentes.
Há experiência com jatos de tinta que mancham as cédulas.
Ladrões, porém, desenvolvem tecnologias próprias para remover a tinta das cédulas.
Destruir dinheiro é crime, mas, segundo Vieira, apenas quando a ação é feita de forma voluntária.
Veja como funciona a técnica em uma apresentação oficial da empresa privada aqui.