Por Renato Lima, especial para o Blog O governador Eduardo Campos e o empresário Paulo Vieira são velhos conhecidos.

Desde os tempos dos bancos de faculdade, no curso de economia na UFPE. “Eu fiz parte da gestão do Diretório Acadêmico no ano seguinte a de Eduardo, que foi presidente”, relembra Vieira. “Mas naquela época a gente não pensava em queimar dinheiro”, brinca.

Há cinco anos, Eduardo Campos conheceu na Bélgica a solução da queima de notas de dinheiro para prevenir crimes, conta Paulo Vieira.

A sua solução de segurança, voltada à dissuasão da atividade criminosa, é uma das apostas atuais do governo do Estado, que ainda não foi capaz de reverter a insegurança dominante em Pernambuco.

Com o uso dos malotes inteligentes que queimam dinheiro, o Estado espera estimular uma ação tecnológica que resultará em menor atratividade para o roubo de valores.

De quebra, ainda ganhará um novo empreendimento.

Vieira estará reunido na segunda-feira com o secretário Fernando Bezerra Coelho, de Desenvolvimento Econômico, para acertar os detalhes de uma futura fábrica pernambucana de malotes inteligentes.

O investimento previsto inicialmente é de R$ 10 milhões e poderá contar com financiamento do Banco do Nordeste.