Em torno do polêmico assunto, gostaria de registrar um relato de um policial sobre o tema dos cursos.
O nome não será declinado para evitar represálias.
Os esclarecimentos parecem úteis, indo além da propaganda oficial.
Jamildo, Agora que o caso Maria Eduarda vem à tona, todo mundo questiona a formação do Policial Militar.
No entanto, ninguém sabe que, ao contrário do que queriam as autoridades da PMPE, que possuem a experiência prática na vivência da Segurança Pública, o Governo do Estado, ouvindo cientistas políticos que se embriagam em suas teorias e pesquisas, suprimiu o Curso de Formação de Soldados de uma carga horária de 1.200 horas para uma de 800 horas, numa demonstração de que as autoridades políticas só estão interessadas em números, em detrimento à qualidade na formação.
Cadeiras importantes como “tiro” e “abordagem policial” foram diminuídas em suas cargas horárias.
Agora todo mundo possa de bonzinho e preocupado com a formação e qualificação, mas na realidade o pensamento dessas pessoas se resume a colocar homens na rua, justificando suas campanhas políticas.
A população que se dane se esses homens são poucos preparados, pois os instrutores tem que fazer mágica para passar todos os conteúdos em cargas horárias reduzidas em até 50%.
Esta é a realidade do ensino na Segurança Pública.